Clarice Lispector nascida na cidade de Tchetcshelnik , na Ucrânia em 19520 e de origem judaica, veio para o Brasil com apenas dois meses de idade.
Brasileira de coração, Clarice dizia de que nunca teve ligação com a Ucrânia, começou a escrever logo que aprendeu ler.
Escreveu seu primeiro conto quando tinha 19 anos "Triunfo" na Revista Pan.Clarice foi jornalista e escritora que ganhou notoriedade entres os grandes escritores brasileiro. morreu no dia 9 de dezembro de 1977. A obra de Clarice ultrapassou qualquer tentativa de classificação. A ponto da escritora e filosofa francesa Hélène Cixou dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).
Frases de Clarice Lispector
Eu ainda não sei controlar meu ódio, mas já sei que meu ódio é um irrealizado, meu ódio é uma vida ainda nunca vivida
Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.
Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.
Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim.
Quando, a gente se revela, os outros começam a nos desconhecer.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
É difícil, estando acordado, sonhar livremente nos meus remotos mistérios.
Perder-se também é caminho.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania.Depende de quando e como você me vê passar.
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença.
Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco : quer-se absorver a outra pessoa toda.
Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
E se me achar esquisita, respeite também.Até eu fui obrigada a me respeitar.
Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia.
Sou um o quê? Um quase tudo.
Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação. Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
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